Sempre há um conto a mais!
Conto fantástico – o narrador, utilizando a fantasia e os símbolos do sonho ou dos mitos e lendas, cria uma nova realidade com o objetivo de revelar profundamente o interior do ser humano, pondo a descoberto ou sugerindo nas entrelinhas problemas existenciais e questionando valores sociais, políticos, econômicos. As personagens transformam-se em tipos simbólicos montados com formas e feições aparentemente desencontradas, assumindo comportamentos imprevisíveis e incomuns.
Conto policial – gira em torno de um crime. Cria uma atmosfera de ansiedade no leitor, para a elucidação da trama criminosa e do autor do delito. O desafio do narrador é a construção de um enredo que atinja os dois objetivos. Os fatos precisam suceder-se, entrelaçar-se, criando surpresa, medo, angústia, mistério. O esclarecimento deve ir ocorrendo aos poucos, ficando para o final a elucidação.
Conto humorístico – predomina a crítica, o deboche e a malícia no modo de dizer os fatos. Tipos cômicos, estranhos, diferentes, desajustados – são excelentes personagens.
Conto trágico – a dor, a exploração de fortes sentimentos, do acontecimento inesperado à grande tragédia.
Conto sentimental – o predomínio da paixão, do afeto. Utiliza ações que abalam os sentimentos mais humanos.
Conto incompleto – trata de assuntos que não chegam a um final racional; o final fica em aberto, para ser completado pelos destinos da vida.