 
O Simbolismo brasileiro foi praticamente paralelo ao Parnasianismo. Em 1891, Emiliano Perneta, Cruz e Souza, Bernardino Lopes e Oscar Rosas publicaram um manifesto simbolista no jornal carioca Folha Popular. Mas o início oficial do Simbolismo, no Brasil, coincide com a publicação de Missal (poesia) e Broquéis (prosa poética), em 1893, ambos de Cruz e Souza. Em pouco tempo, formaram-se várias gerações de simbolistas, com grupos surgidos no Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e outros lugares.
O Simbolismo foi bastante efêmero entre nós, como na Europa. Mas é importante salientar que esse movimento não veio para concluir a escola antecedente - realista/naturalista/parnasiana - e tampouco terminou com o início da escola seguinte.
Na verdade, da 2ª metade do século XIX à 1ª metade do século XX, três tendências caminharam paralelas, cada qual com 
	sua estética, aqui e ali fundindo-se em pontos comuns. Em síntese, o quadro era o seguinte:
	- tendência realista (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo);
	- tendência simbolista (Simbolismo);
	- tendência pré-modernista (Pré-modernismo).
Em 1922, o movimento modernista vira para abrir e traçar novos rumos artísticos e literários.
1ª geração:
		Emiliano Perneta
	Cruz e Souza
	Alphonsus de Guimaraens
	Bernardino Lopes
	Oscar Rosas
	Gonzaga Duque
2ª geração:
	Carlos D. Fernandes
	Nestor Vítor
	Artur de Mirande
	Maurício Jubim
3ª geração:
	Conzaga Duque
	Mário Pederneiras
	Lima Campos
	Eduardo Guimarães
	Álvaro Moreira
	Alceu Wamosy
	Da Costa e Silva
Culto ao sonha;
	Interioridade;
	Retorno ao Romantismo;
	Ideias nebulosas, imprecisas, sugestivas;
	Predomínio da emoção e intuição;
	Aproximação da música;
	Espiritualismo;
	Rimas sonoras, musicais;
	Predomínio do sentir e do sugerir;
	Visão poética de vanguarda.
Uma das características da linguagem simbolista precisa ser bem destacada: é a tendência de empregar a "sinestesia". Essa figura de linguagem consiste na aproximação de sensações provenientes de dois ou mais sentidos. Por exemplo: veludo das vozes (tato e audição).