Um dialeto (do grego διάλεκτος: conversa, conversação, discussão por perguntas e respostas; maneira de falar, linguagem própria de um país) é a forma como uma língua é realizada numa região específica. Trata-se de uma variedade ou variante linguística.
É considerado dialeto quando surgem significativas diferenças regionais em um mesmo idioma. Por exemplo, em diversas regiões do Brasil há particularidades no português que brasileiros de outras regiões podem desconhecer. É o que chamamos de variações linguísticas. Assim, de um mesmo idioma, podem surgir diversos dialetos.
Dialeto é uma linguagem própria de determinadas comunidades e que existe simultaneamente à outra língua. Como no Brasil existe dialeto caipira, um jeito de se expressar próprio do interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Paraná, que coexiste com a Língua Portuguesa.
Falantes de uma mesma língua apresentam diferenças nos seus modos de falar, de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica), com a situação de fala ou registro (variação diafásica) ou, ainda, de acordo com o nível socioeconômico do falante (variação diastrática).
Dialeto é uma variante linguística constituída por características fonológicas, sintáticas, semânticas e morfológicas próprias.
Uma língua pode-se dividir em inúmeras variedades dialetais, desde as mais abrangentes até às subvariedades mais específicas - a exemplo do grupo dialetal transmontano-alto-minhoto, que se inclui nos dialetos portugueses setentrionais e o grupo dialetal gaúcho, que se inclui no grupo dialetal do sul do Brasil.
Os critérios que levam a que um conjunto de dialetos seja considerado uma língua autônoma e não uma variedade de outra língua são complexos e frequentemente subvertidos por motivos políticos. A Linguística considera os seguintes critérios para determinar que um conjunto de dialetos faz parte de uma língua:
Critério da compreensão mútua: se duas comunidades conseguem facilmente compreender-se ao usarem o seu sistema linguístico, então elas falam a mesma língua.
Critério da existência de um corpus linguístico comum: se entre duas comunidades existe um conjunto de obras literárias que são consideradas patrimônio de ambas (sem que haja necessidade de tradução), então elas falam a mesma língua.
Um dialeto, para ser considerado como tal, tem de ser falado por uma comunidade regional. As características da língua que não são específicas de um grupo regional são consideradas socioletos (variedades próprias de diferentes grupos sociais, etários ou profissionais) ou idioletos (variedades próprias de cada indivíduo).
As regiões dialetais são estabelecidas por linhas de fronteira virtuais a que se dá o nome de isoglossas.
O dialeto tem suas próprias marcas linguísticas, estrutura semântica, léxico e características fonológicas, morfológicas e sintáticas. É normalmente restrito a uma comunidade regional.
É uma variante linguística, que tem origem em uma outra língua. Não necessariamente é originada na língua oficial do território em que se fala o dialeto.
1 - Caipira
2 - Costa norte
3 - Baiano
4 - Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista
12 - Florianopolitano
13 - Carioca
14 - Brasiliense
15 - Serra amazônica
16 - Recifense