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Letra S

Santo Antônio, São João e São Pedro

Junho é o mês dos santos fogueteiros. Nós soltamos as bombas, mas eles levam a fama. Por que Santo Antônio, se  os outros dois são tratados como "são"? Muito simples.
Antônio começa por vogal, enquanto João e Pedro iniciam-se por consoantes. Mas São Hilário não começa por "h", e por que também é "são"? Porque a letra "h" é morta, não é pronunciada. Eu também, quando virar santo, serei chamado de São Hélio. Entendeu? 
Mas como na Gramática sempre há exceções, aqui há algumas. Santo Tirso é uma delas. Já São Tomás e São Borja possuem as duas formas, embora a cidade gaúcha seja chamada de São Borja.
Na verdade, "são" é uma forma sincopada (abreviada por cortes de fonemas e letras) de "santo". Todos são santos do mesmo quilate.

Seminário e congresso - diferença

Observe a diferença entre as várias nomenclaturas de eventos organizados por entidades. Uma pesquisa no dicionário Antônio Houaiss, define cada um:
COLÓQUIO: reunião, geralmente de especialistas, em que se discutem e confrontam informações e opiniões pessoais sobre determinado tema.
CONFERÊNCIA: encontro formal de especialistas, em que se discutem questões consideradas importantes, com eventual confronto de opiniões e tomada de resoluções. / Exposição oral perante um auditório de um tema da especialidade do orador: palestra, aula.
CONGRESSO: reunião de especialistas para que deliberem sobre questões de interesse comum ou para que se apresentem estudos, novas descobertas etc.
SEMINÁRIO: congresso científico ou cultural, com exposição seguida de debate.
SIMPÓSIO: reunião ou conferência para discussão de algum assunto, especialmente encontro no qual diversos oradores debatem determinado tema perante um auditório.
WORKSHOP / OFICINA: seminário ou curso intensivo, de curta duração, em que técnicas, habilidades, saberes, artes etc. são demonstrados e aplicados.
E ela continuou: “Mas como eu posso saber, ao organizar um evento, qual é o título mais adequado. Há questões de grau de aprofundamento? Tempo de duração? Número de especialistas? Reuniões em plenária ou segmentadas?
Ou a gente dá o nome que acha melhor?”
Resposta
Minha resposta dependeu mais de minhas antigas militâncias estudantil, política e sindical do que mesmo do conhecimento linguístico.
COLÓQUIO: só fica na troca de ideias, não há decisões nem conclusões, termo pouco usado.
CONFERÊNCIA, CONGRESSO: tomam-se decisões no evento, há resoluções, vota-se. Nesse caso, a conferência (ou congresso) é um órgão deliberativo de determinada entidade.
SEMINÁRIO: apenas estudo, um processo de atualização. Confunde-se com o termo colóquio, que é pouco usado.
SIMPÓSIO: bem parecido com colóquio e seminário, são quase sinônimos.
WORKSHOP / OFICINA: nesse evento, há o fazer, a prática, como fazer, não dá para ser confundido com os demais termos.

Sendo que

SENDO QUE, segundo Domingos Paschoal Cegalla, em seu livro Dificuldades da Língua Portuguesa, editora Nova Fronteira "não é expressão recomendável para unir orações.
Em alguns casos, convém dispensá-la por ser inútil . Em outros - continua o professor em seu livro - é preferível substituí-la por uma conjunção ou por um pronome relativo. E ele dá três exemplos:
1) O pescador trouxe muitos peixes do rio, sendo que alguns deles ainda estavam vivos. Correção: O pescador trouxe muitos peixes do rio, alguns deles ainda vivos;
2) O rio invadiu parte da cidade, sendo que a violência das águas arrastou mais de uma casa. Correção: O rio invadiu parte da cidade e a violência das águas arrastou mais de uma casa.
3) Ele escreve mais de uma dezena de romances, sendo que três deles já foram traduzidos em vários idiomas. Correção:
Ele escreve mais de uma dezena de romances, três dos quais já foram traduzidos em vários idiomas.

Senso / Censo

A palavra senso diz respeito à capacidade de julgamento, de entendimento: Sempre alegre, o Deputado é conhecido pelo seu aguçado senso de humor.A palavra censo significa levantamento estatístico do conjunto de indivíduos de um dado grupo ou que vivem em certo espaço (= recenseamento).

Sentar-se à mesa

Ninguém se senta na mesa para comer, seria anti-higiênico e indelicado, portanto as pessoas sentam-se à mesa. Normalmente, senta-se no banquinho, numa cadeira, mas na mesa não. Da mesma forma que não nos sentamos no piano para tocar, mas nos sentamos ao piano.
Outra questão. O verbo sentar no sentido de dobrar o próprio corpo é reflexivo: sentar-se, embora no coloquial o verbo "sentar" esteja se tornando intransitivo, como na frase: Sentou no chão.

Seja/ esteja

Seja/sejam, esteja/estejam são formas corretas dos verbos ser e estar. Não existem seje/sejem nem esteje/estejem. Já o verbo desejar faz o presente do modo subjuntivo em deseje, desejes, deseje, desejemos, desejeis, desejem.

Senão/ se não

SE NÃO
1. Se não (trata-se da conjunção se com o advérbio não): pode ser substituído por caso não: Se não chover (caso não chova.)
2. Equivale ainda a quando não:Seriam como irmãos, se não (quando não) como pais e filhos.
3. O se é conjunção integrante e introduz oração que funciona como objeto direto: O repórter perguntou se não era melhor adotar outra solução.
SENÃO
Pode ser substituído por:
1. Do contrário, de outra forma, aliás: Ande logo, senão chegaremos atrasados.
2) A não ser, mais do que, menos, com exceção de: Não vieram senão eles.
3) Mas, mas sim, mas também: Isso não cabe a ele, senão aos amigos.
4) De repente, de súbito, eis que (como senão quando): Eis senão quando todos o viram chegar.
5) Mas antes, mas sim (como senão que): Agora, não falará apenas por uma rede de TV, senão que por todas as emissoras.
6) Falha, defeito, obstáculo (como substantivo): Não há pessoa sem senão.
7) Senão a: antes de pronomes, use sempre senão a: Não tinha outros parentes senão a eles.
( Manual do Estadão, página 264)

Sentar na mesa?

Se a pessoa puxa a cadeira para perto da mesa e senta no móvel adequado, então, o certo é “à mesa”. Sentar na mesa é falta de respeito. 
Separação silábica 2 - translineação
Há algumas observações a ser observadas na translineação:
1. Evite-se escrever uma vogal isolada no fim ou início de uma linha (o computador também faz assim).
2. Evite separar as sílabas de nomes próprios personativos.
3. Evite-se deixar em uma das linhas uma parte da palavra que possa ser linda como calão ou baixo calão. Ex.: após-tolo, vaga-bunda.
4. Evite-se separa o hiato em final de palavra. Exemplo: ba-ú.
Para alguns autores, quando a translineação acontece num lugar da palavra em que há hífen, esse se repete no início da linha seguinte, mas isso não é consensual, e o computador não tem essa prática na digitação de textos. Ex.: disse-/-lhe, infra-/som.

Separação de sílabas (ditongo, hiato e tritongo)

Inicialmente, é sempre bom lembrar que não há na língua portuguesa uma sílaba sem vogal e que a letra "a" nunca funciona como semivogal. Também é importante registrar que a letra está para a escrita como o fonema está para a pronúncia, a fala. 
Há três tipos de encontros vocálicos (de vogais): ditongo, hiato e tritongo. O DITONGO é composto por vogal + semivogal (ditongo decrescente), como: papai, mamãe; por semivogal + vogal (ditongo crescente), como: série, história. Os ditongos são inseparáveis na hora de dividir a palavra em sílaba: pa-pai, ma-mãe, sé-rie, his-tó-ria.
SEMIVOGAL é uma vogal mal pronunciada, quase desparece no conjunto do encontro vocálico. Ela é parecida com a consoante, que sempre precisa de uma vogal para ser pronunciada.
O HIATO já é composto por duas vogais plenas (vogal + vogal): hiato, saúde, Luís, balaústre, juiz, rainha. Na divisão sílábica, as duas vogais ficam separadas, cada uma numa sílaba: hi-a-to, sa-ú-de, Lu-ís, ba-la-ús-tre, ju-iz, ra-i-nha.
Não é qualquer conjunto de três vogais que pode ser classificado de TRITONGO, como: assembléia. O tritongo possui uma fórmula fixa: semivigoal + vogal + semivogal: quais, U-ru-guai. As-sem-blei-a possui vogal + semigoval + vogal, havendo um ditongo formando hiato com o /a/. O caro leitor percebeu que o tritongo é inseparável: Pa-ra-guai, en-xá-guam.
Veja a separação de sílabas nas palavras seguintes: Goi-ás, Pi-au-í,
sa-bí-eis, cai-a, pa-ra-guai-a, cai-as, guai-ais (tritongo + ditongo) do verbo guaiar: lamentar.

Separação silábica 2 - translineaçã

Há algumas observações a ser observadas na translineação:
Evite-se escrever uma vogal isolada no fim ou início de uma linha (o computador também faz assim).
Evite separar as sílabas de nomes próprios personativos.
Evite-se deixar em uma das linhas uma parte da palavra que possa ser linda como calão ou baixo calão. Ex.: após-tolo, vaga-bunda.
Evite-se separa o hiato em final de palavra. Exemplo: ba-ú.
Para alguns autores, quando a translineação acontece num lugar da palavra em que há hífen, esse se repete no início da linha seguinte, mas isso não consensual e o computador não tem essa prática. Ex.: disse-/-lhe, infra-/som.

Ser / ir - verbos

Os verbos ser/ir possuem a mesma forma de conjugação no pretérito perfeito do indicativo: eu fui/ tu foste/ ele foi/ nós fomos/ vós fostes/ eles foram. Exemplos: 
Eu fui um bom jogador. (Verbo ser.)
Eu fui a Roma. (Verbo ir.)
Como o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do indicativo e futuro do subjuntivo são tempos derivados do primeiro, a identidade entre a conjugação dos dois verbos permanece neles também.
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu fora/ tu foras/ ele fora/ nós fôramos/ vós fôreis/ eles foram. Exemplos:
Fôramos para o Canadá em 1994, mas em 1995 fomos ao Japão. (Verbo ir.)
Fôramos amigos, enquanto tínhamos algo em comum. (Verbo ser.)
Pretérito imperfeito do subjuntivo: se eu fosse/ tu fosses/ ele fosse/ nós fôssemos/ vós fôsseis/ eles fossem.
Se fossem embora, seria uma boa medida. (Verbo ir.)
Se fossem amigos, o problema estaria resolvido. (Verbo ser.)
Futuro do subjuntivo: quando eu for/ tu fores/ ele for/ nós formos/ vós fordes/ eles forem. Exemplos:
Quando eu for embora, você sofrerá. (Verbo ir.)
Quando eu for dentista, tratarei de seus dentes. (Verbo ser.)

Seu João ou "Seo" João? 

A forma popular do pronome de tratamento "senhor" é "seu". O correto é dizer "Seu João", assim registram os dicionários Aurélio, no primeiro verbete "seu", e Cândido Jucá (Dicionário Escolar de Dificuldades da Língua Portuguesa), no verbete "senhor".

Shopping/ xópin

A expressão completa em Inglês só pode flexionar o substantivo center: shopping centers. Shoppings centers é uma versão impossível. Apenas shopping, substantivado, à moda brasileira, pode flexionar em número: Construíram um shopping/ Construíram vários shoppings. Há duas outras opções: usar a tradução da expressão inglesa, centros comerciais, ou o aportuguesamento de "shopping": xópin, xopins. Esta última requer um pouco mais de coragem, mas começa a ser usada. Luís Fernando Veríssimo é um exemplo. 

Siglas? 

A sigla é um tipo de abreviatura. Ela tem o gênero da primeira palavra que a compõe. DAEA, por exemplo, é o DAEA porque o "D" quer dizer departamento (palavra masculina).
Quando a primeira palavra da sigla estiver no plural (CEASA - Centrais de Abastecimento S.A.), prevalece a concordância com ela. 
Exemplo: As CEASA colaborarão com o consumidor. 
Confesso que não é o uso corrente. Fala-se até "O CEASA..."
Fuvest ou FUVEST?
As duas formas estão corretas porque as siglas longas podem ser escritas apenas com a letra inicial maiúscula: Ceagesp, Ceasa, Dersa, Cogesp.
Quando devo usar ponto em sigla? 
Se a sigla formar sílabas, como se fosse uma palavra, não se usa o ponto: Ceasa, Fuvest, Daea. Do contrário, o ponto é usado, como: C.E.E. (Conselho Estadual de Educação), D.S.T. (doenças sexualmente transmissíveis), E.E.P.G. (escola estadual de primeiro grau)
Aids ou aids?
Como Aids é uma sigla, a inicial deve ser maiúscula. O Brasil adotou a sigla inglesa, em português ou espanhol seria Sida (adotada pela Argentina). Acho que foi interferência de Nossa Senhora Aparecida... a nossa Cida querida. Não ia ficar bem dizer que o fulano morreu de Sida.
A AEA ou o AEA? 
Imprensa e rádio araçatubenses (a mídia paulistana prefere o nome da cidade: o Araçatuba) têm usado as duas formas, e elas estão corretas. Quando se escreve "A AEA..." a concordância é feita com a primeira palavra da sigla "Associação Esportiva de Araçatuba"; quando se fala (ou escreve) "O AEA", faz-se uma silepse de gênero porque a concordância é feita com a idéia de "time".
Errado mesmo é falar "O time do AEA." ou "A equipe do AEA."
Toda abreviatura termina em ponto?
Sim. Exemplos: séc., núm. O ponto só não é usado nas abreviaturas de caráter internacional, como: kg (quilograma), g (grama), km (quilômetro), m (metro), h (hora) e outras.

Sinais gráficos: * , # e §.

* asterisco: sinal gráfico em forma de estrela (*), empregado para remissão a uma nota no pé da página, ou no fim do capítulo ou do volume (podendo, nestes casos, vir entre parênteses, ou seguido de um arco de parênteses, ou isolado); para substituir um nome que não se quer mencionar (caso em que se usa em grupo de três, dispostos horizontalmente), ex.: o Marquês ***; para separação de períodos (podendo então ser usado simples: *, ou em grupos de três: ***); ou ainda, como símbolo de uma convenção. Dicionário Aurélio.
§ -  Sinal que separa seções em textos de leis. Dicionário Aurélio.
# - conhecido como jogo-da-velha, mas a Telesp Celular chama-o de sustenido, nomenclatura da Música. 

Símbolo &

O ampersand (&) ou "e" comercial é um caracter ou símbolo utilizado para substituir a conjunção entre nomes de empresas (daí o seu nome incluir a palavra comercial). Por outro lado, no contexto das linguagens de programação, como C, o "&" simboliza uma operação AND (conjunção) bit-a-bit, enquanto que dois "&&" simbolizam uma conjunção lógica. É uma espécie de monograma que representa a conjunção latina et (mãe de nossa conjunção aditiva E). Trata-se de uma ligatura - combinação do desenho de duas letras num único sinal, usado para aumentar a velocidade da escrita manual - desenvolvida por Marcus Tullius Tiro, secretário de Cícero, o grande orador romano. Para poder registrar os discursos e da correspondência ditada por este último, Tiro, que era um escravo liberto, criou várias formas de acelerar a escrita, sendo por isso considerado o avô da taquigrafia. Embora o traçado do símbolo tenha evoluído até deixá-lo visualmente desvinculado da forma original, em algumas famílias de fontes ainda é possível enxergar as duas letras que ele representa (Wipedia).

Sob / Sobre

Sob significa "debaixo de". Sobre quer dizer "em cima de" ou "a respeito de". Assim, são incorretas as frases Ficou sobre a mira do assaltante; Sobre esse ponto de vista, você está certo (o certo é sob a mira e sob esse ponto de vista).

Sobressair ou sobressair-se?

“Sobressair” não é um verbo pronominal, portanto não tem o “se”. Exemplos: Ele sobressai (e não “sobressai-se”) entre os colegas. Foi o jogador que mais sobressaiu (e não “sobressaiu-se”) na partida. Verbos que também não são pro-nominais: simpatizar (e derivados), confraternizar e deparar. 

Sofrer -  uso do verbo 

"A entrega do IR de pessoa física pode sofrer prorrogação." Como diz Josué Machado: "o verbo sofrer carrega as dores do mundo". Assim: O salário sofre reajustes. O prazo sofre antecipação. A doença sofre melhora. Nestes casos, o verbo "sofrer" foi usado indevidamente, como muleta de quem não possui riqueza vocabular.

Subdelegada/subdelegacia

Um jornal escreveu subdelegada junto e separou sub-delegacia no texto de uma mesma reportagem. O prefixo "sub" só admite hífen com a palavra seguinte começando por "r", como: sub-região. Subdelegada e subdelegacia não possuem hífen. Outra incoerência cometida pelo mesmo jornal: grafa a palavra "mototáxi" sem o hífen, mas "moto-serviço" com ele. Para ser coerente, "motosserviço" deveria ser grafado assim, como "minissaia" o é.

Subsídio (pronúncia)

O professor Sacconi afirma que a palavra "subsídio" é pronunciada como obsequente, obsessão, observação, obsoleto. "Obséquio" já é diferente porque, segundo ele, já veio com som de Z diretamente do latim.

Substantivos coletivos

Pesquisando, encontrei esse conteúdo, mas ele não é muito exato na resposta.
"Aos coletivos indeterminados acrescenta-se, em regra , o nome do ser a que se refere. Assim, dizemos: um bando de crianças, um bando de aves, um renque de colunas, um renque de árvores ." Portanto, de acordo com o acima exposto, teríamos: um bando de escorpiões .
Já para o "Dicionário Michaelis" temos o seguinte:
"Na maioria dos casos, a forma coletiva se constrói mediante a adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabeleira (de cabelos), freguesia (de fregueses), palavratório (de palavras), professorado (de professores), tapeçaria (de tapetes) etc." Então, para escorpiões seria escorpionada? Andressa Araújo Martins.
RESPOSTA: a internauta está analisando a língua como se ela fosse um sistema sem desvios. Nem todos os substantivos têm o coletivo correspondente. As duas possibilidades (e não regras) apontadas por você estão corretas, mas nem sempre ocorrem. Lembre-se: a língua é construída por seus usuários, por isso possuem desvios, ilogicidades.

Suicidar ou suicidar-se?

O Getúlio suicidou/ suicidou-se? O verbo suicidar ‹ pronominal por natureza (verbo pronominal é aquele que é conjugado com o pronome), sempre por isso a forma correta é "Getúlio suicidou-se.". Há verbos essencialmente pronominais: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se, indignar-se, resignar-se e outros, como há verbos que …às vezes são pronominais: magoar-se, irritar-se, separar-se, ferir-se, comunicar-se, ferrar-se e muitos outros.

Ensino com Tecnologia - Professor Osvaldo Andrade
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